PERÍCIA NO INSS – 8 DICAS
Quando o trabalhador, segurado do INSS, necessita ficar afastado do trabalho [se for empregado os primeiros 15 dias são pagos pela empresa], este poderá se submeter a uma perícia médica realizada no INSS.
Muitos já têm vasta experiência com perícias deste tipo, mas nem por isto significa que saibam se comportar de maneira que possa contribuir para a avaliação.
Infelizmente a perícia é feita por um perito que não é o seu médico, não acompanhou o seu caso, não sabe quem é você e o histórico do seu problema físico ou mental (muitas vezes não tem interesse de saber) .
Então, quanto mais você colaborar para a avaliação pericial, menor vai ser a chance de o resultado ser desfavorável. Desta forma, relacionamos algumas dicas que entendemos serem importantes durante o ato pericial:
1- Nervosismo: Procure não ficar nervoso. Sim, sabemos que o ato pericial em si já deixa o segurado ansioso e nervoso. Que muitas vezes o perito é grosseiro e que há o medo de não ter a perícia deferida e ficar sem rendimento num momento difícil. No entanto, acredite, o excesso de nervosismo poderá atrapalhar a avaliação.
2- Condição financeira: Não reclame da sua condição financeira. O perito está ali para realizar uma avaliação do seu estado de saúde física ou mental. Nada vai adiantar você se queixar que está passando por dificuldades financeiras e que precisa do benefício para por exemplo “comprar remédios”.
3- Documentos médicos: Leve todos os documentos médicos [Atestados, Prontuários e Exames]. De preferência, organize-os por ordem de data e deixe os mais recentes por primeiro.
4- Queixas generalizadas: Não faça queixas generalizadas, do tipo “dói tudo”. Explique onde dói, como é a dor, o que tem de limitação e principalmente dê mais relevância para aquele problema que lhe incomode mais, que lhe limite mais fisicamente. Em caso de patologias psiquiátricas, tente explicar o que se passa em sua cabeça, relate os pensamentos e desejos ruins. Dizer que não tem vontade de fazer nada ou só ficar deitado não vai ajudar.
5- Responda ao perito: Procure responder os questionamentos do perito. Ficar calado ou omitir informações pode não contribuir para o resultado da perícia. Por outro lado, dê respostas objetivas e curtas, sem contar muita história [não há tempo para longas e o perito nem sempre estará interessado].
6- Exame físico: No caso de patologias ortopédicas, o perito poderá solicitar que você faça alguns movimentos ou execute algumas posturas. Contribua com o perito e tente realizar o que foi pedido até onde lhe é possível. Evite se negar a executar o movimento ou postura, isso atrapalhará a avaliação.
7- Discussões: Evite discutir com o perito. Em caso de qualquer mau atendimento pelo médico é seu direito formalizar uma reclamação com o chefe da agência. Efetue a reclamação por escrito para que o relato seja apurado.
8 – Documentos: Não esqueça de levar seu RG, carteira de trabalho [se for o caso] , dos Atestados, Laudos, Prontuários, Exames e Receitas.
Se após realizar a perícia no INSS esta for desfavorável, você ainda poderá recorrer a perícia médica judicial. Normalmente na justiça a perícia é feita com um especialista na área da patologia e por um médico perito sem vínculo com o INSS.
Apesar de ser uma ação judicial, o procedimento na Justiça Federal tem sido relativamente rápido!
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